segunda-feira, 23 de julho de 2012

Crescer e aprender


Melhor que conhecer crianças é ter o privilégio de fazer parte da vida delas, é conhecer crianças que já são, claramente, boas pessoas.
Existe um brilho nos olhos delas que me diz que nunca vão desistir dos seus sonhos, existe uma nitidez de felicidade no seu sorriso e um toque que demonstra que somos importantes, que os outros são importantes.

Quero neste texto fazer uma homenagem as crianças que passaram por mim este ano. Todas elas em conjunto ensinam-me sempre qualquer coisa: a ser feliz, a ser despreocupada, a ser dedicada, a amar. Cada uma delas ensina-me muito, a ser ponto, ensinam-me a SER.
E isso é algo que eu nunca vou querer esquecer. Por mais pessoas adultas que passem por mim e me digam que não sou boa o suficiente, sei por vossa causa que isso não interessa, que isso não é nada, que o que interessa é aquilo que os vossos olhos demonstram e os vossos abraços me fazem sentir. Sei que consigo, sei que sou capaz, o vosso carinho comprova-o. Estou imensamente agradecida pelo amor genuíno que vocês fazem questão de espalhar.

A Ana Rita que é uma chata mas que vai ser uma pessoa dedicada e decidida, a Ekatrina que já tem uma personalidade forte, o Guilherme que é uma peste mas que toda a gente diz que vai se tornar um miúdo brilhante, o Vasquinho que adora abraços e bandas desenhadas da Mónica, os mais velhos que já têm receio de demonstrar o que sentem no entanto fazem questão de trocar palavras e estar por perto, os Carreira que desde cedo criaram laços comigo por terem ambos personalidades fortes apesar de que por vezes difíceis.  Todos eles à sua maneira são importantes. - Férias Vivas

A Beatriz que é a pré-adolescente mais fofinha e querida que eu já conheci, o namorado o Sebastião que vai ser uma pessoa magnífica (Já é) e tratar as mulheres sempre com muito carinho (Já trata), o Gonçalo que é uma peste mas que vai sempre lutar pelas coisas que quer, o David que tem uma carapaça frágil mas nem isso o impede de saber valorizar-se, a Adriana com um estilo fantástico e alegre, a Catarina com uma gargalhada que se ouve na China, uma personalidade delicada escondida dentro de uma concha dura, a Ritinha tão querida com as suas bochechas cor-de-rosa sempre com um sorriso na cara, o Ricardo já a conseguir ter boas conversas, vai ser um homem interessante tenho a certeza, o Basílio sempre na sua, difícil de chegar mas uma óptima pessoa, António e Carolina (Ou Catarina? =/ )  os irmãos de Roma, sempre sorridentes e já com uma bagagem de experiências fantásticas, vocês vão ter um futuro brilhante à vossa espera em Portugal ou noutro qualquer canto do mundo, Ana e Inês do outro grupo, miúdas impecáveis, os rapazes do Porto, completamente doidos mas com uma energia que espero que nunca percam, Lourenço misterioso, personalidade própria, aposto que vais marcar pela diferença... - CA

Sei que faltam aqui muitos, tenho pena que não tenha tido tempo para saber todos os nomes e para conhecer bem cada um de vocês. Espero do fundo do coração que tenham uma vida fantástica à vossa frente.
Por razões que fogem à minha vontade, não vos vou puder responder aos mails nem a qualquer contacto que tenham comigo. Talvez um dia vos encontre na rua já casados e com uma casa =) Sejam felizes e procurem sempre lutar por aquilo que consideram importante!

O melhor do mundo é, também, crescer e aprender... =)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O principezinho II

"- Por favor... Prende-me a ti! - acabou finalmente por dizer.
- Eu bem gostava - respondeu o principezinho - mas não tenho muito tempo. Tenho amigos para descobrir e uma data de coisas para conhecer...
- Só conhecemos as coisas que prendemos a nós - disse a raposa - Os homens, agora, já não têm tempo para conhecer nada. Compram as coisas já feitas nos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens já não têm amigos. Se queres um amigo, prende-me a ti!
- E o que é que preciso fazer? - perguntou o principezinho.
- É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim, em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas todos os dias te podes sentar um bocadinho mais perto..."